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Mostrando postagens de julho, 2013

DO PRAZER DA CIÊNCIA À ALEGRIA FILOSÓFICA

O filósofo francês Henri Bergson (1859-1941) viveu em um momento em que a filosofia se encontrava em descrédito perante a ciência. O ideal de progresso científico fazia parte do paradigma da época, fortemente influenciado pelo pensamento positivista de Comte e de outros pensadores. Em um contexto histórico como esse, criticar o ideal cientificista era um desafio um tanto quanto ousado. E foi justamente o que Bergson fez. Ele criticava o pensamento fixo e estrito da metodologia científica. Argumentava, por exemplo, que a lógica e a ciência não conseguiam dar conta da noção de duração do tempo, pois analisavam a realidade de forma fragmentada, tornando estáticos os fragmentos, imobilizando a compreensão e ignorando a própria dinâmica inerente à realidade. Eu penso que a ciência é um instrumento importante para a nossa vida cotidiana. É inegável todo o contributo científico nas mais diversas áreas (saúde, educação, comunicação, etc.). Entretanto, concordo com Bergson que o método