Fazia tempo que eu não escrevia aqui. Por isso, resolvi postar com uma outra música que gravei, em formato acústico.
Não é Cedo é o título de uma música que compus aos 18 anos (sim, muita coisa aconteceu aos 18), juntamente com o Everton (Barba)… Na verdade, nessa versão de voz e violão falta um pouquinho de tempero…ela fica muito igual…Com certeza, quando gravar com bateria, guitarras, etc, vai ficar mais empolgante. Mas vamos falar sobre as qualidades dela…afinal, vamos valorizar o que é nosso! hehehe. Bem, a letra da música foi elaborada por um jovem, em um contexto jovem, mas criticando as “ideologias jovens” influenciadas pela mídia. Ora, se são influenciadas, não são ideoligias “jovens”, mas sim “midiáticas”. Um exemplo (só 1 exemplo) disso são as chamadas “tribos”. Tribos de roqueiros, de surfistas, de nerds e assim por diante. Essas tribos, totalmente associadas a um nicho de mercado específico (ou não) se tornaram ótimos negócios, tanto que são explorados comercialmente. Até os mais alternativos, místicos, espiritualistas, intelectuais, não raras vezes, se incluem neste contexto. Muitas pessoas/jovens acreditam que são alternativos, diferentes, que encontraram seu estilo de vida, a sua identidade. Na maioria das vezes não. Eles não encontraram nada. Foram fabricados, se tornaram produtos. Só falta o código de barras. O seu RG vira o número do seu cartão de crédito. Então é aí que eu digo: “Pensar exige mudança”. Até que ponto estamos dispostos a pensar? Até que ponto estamos dispotos a mudar? Esse era o meu recado na época, e continua sendo até hoje.
Eis a letra da música:
NÃO É CEDO
O raciocínio me deixa confuso
O real é uma imagem
E a imagem é vaidosa (será?)
A nova era se perde
Por tão pouco
Nas margens de qualquer ideologia
Até que ponto
A mídia influencia?
Pensar exige mudança
Mudança gera medo
Pode causar insegurança
Você vai ver que não é cedo
De que adianta Sócrates e Platão
Se todo mundo só sabe dizer não?
De que adianta a rapidez da informação
Se tem gente que só acredita
No que vê na televisão?
Aperte o play e escute!
Para baixar a música, clique no link abaixo:
E pensar confunde mesmo! Eu que o diga, minha imaginação vai longe. Esta versão acústica da música (olha eu analisando algo que não entendo), não deixa de ser interessante. Uma bateria ficaria legal também, como mencionaste. Parabéns novamente, pai da Ana Clara! Espero novas músicas neste blog! Beijos.
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