Muitas vezes, quando vou conversar com alguns críticos de nossa sociedade, percebo críticas fundadas em visões de mundo ultrapassadas, ainda nos moldes de uma modernidade sólida (como diria Zygmunt Bauman, no seu livro - A modernidade líquida). Mesmo reconhecendo uma realidade diferente daquela de 20 ou 30 anos atrás, muitos continuam achando que o que a nova geração deseja é o mesmo que se desejava em uma época sem internet.
Eu gosto bastante de história, inclusive quase prestei vestibular para história. Entretanto, tenho que admitir que não podemos ficar com o nosso pensamento preso ao passado, preso a algo que já aconteceu. Este tipo de nostalgia, esse louvor exagerado aos livros e à tradição nos impedem de olhar adiante. E é exatamente isso que eu percebo em alguns intelectuais quando digo que muitos criticam a atualidade com uma visão calcada praticamente em livros com contexto histórico diferente do nosso. Para deixar claro: não sou contra os livros, muito menos contra os livros de história; muito pelo contrário, adoro ler. Eu apenas entendo que temos que ter a capacidade de não depender somente deles para analisar o mundo que está à nossa volta.
Após esta breve introdução, apresento um vídeo referente à geração Y (a geração atual) e que relata a relação desta com o trabalho e a vida em si.
PS.: Depois de assistir, fiquei pensando nas ideologias "estáticas" que ainda encontram seguidores que se esforçam para manter o mundo do trabalho nos moldes de antigamente. No serviço público, então, é o que mais se encontra.
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