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Diógenes, o cínico, e sua popularidade

“Os que o admiravam e tornaram-se discípulos seus devem ter sido bem poucos. Raramente os filósofos têm sido admirados e reverenciados pela multidão, e, como observou certa feita Schopenhauer, popularidade e grandiosidade de pensamento apresentam-se, por vezes, em uma razão inversa. Popularidade é uma indicação firme de rarefação mental e vacuidade de espírito, porque as massas normalmente admiram e aplaudem os que lhes são semelhantes, e de jeito nenhum se pode dizer que Diógenes faz lembrar-se do homem comum de sua época, nem, a rigor, o homem comum de qualquer época. Dado seu estilo de vida excêntrico e ofensivo, seria coisa extraordinária se o achássemos em meio a um grande número de seguidores dedicados que o admirassem”. (NAVIA, L. E. Diógenes, o cínico, p. 59)

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