"Pode alguém te impedir de inclinar-te para a verdade? Ninguém pode. Pode alguém te constranger a aceitar o falso? Ninguém pode. Vês que, nesse mesmo tópico, possuis a capacidade de escolha desimpedida, não constrangida, desembaraçada? Vejamos: é diferente em relação à capacidade do desejo e à capacidade do impulso? Então o que pode vencer um impulso senão outro impulso? O que pode vencer o desejo e a repulsa senão outro desejo e outra repulsa?”
– Se – diz um dos presentes – alguém me infundir o medo da morte, ele me constrangerá.
– Constrangerá não o que infundiu o medo da morte, mas constrangerás a ti mesmo porque te parece melhor fazer alguma dessas coisas que morrer. Assim, ao contrário, é a tua opinião que te constrange – isto é, a escolha constrange a escolha."
(Diatribes de Epicteto, 1, 17, 22-26)
– Se – diz um dos presentes – alguém me infundir o medo da morte, ele me constrangerá.
– Constrangerá não o que infundiu o medo da morte, mas constrangerás a ti mesmo porque te parece melhor fazer alguma dessas coisas que morrer. Assim, ao contrário, é a tua opinião que te constrange – isto é, a escolha constrange a escolha."
(Diatribes de Epicteto, 1, 17, 22-26)
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